Dentro do culto a Ifá há dois tipos de mulheres, APETEBI e IYANIFA.
A Apetebi é a esposa do Babalawo, e ela pode ter conhecimento ou não
da filosofia de Ifá. A este título só incumbi a ela, se ela for casada
com um Babalawo, como explica no odu ifá Obararete que Orunmila deu sua
filha para um de seus filhos de ifa, neste caso filha de uma de suas
esposas que tinha lepre (ele conheceu esta mulher durante suas jornadas
espirituais por vários lugares). Ele dando sua filha declarou ao estudo o
significado deste título: omo ti a pa ete bi que significa a criança
que nasceu depois de curar a mãe da lepra.
Iyanifa por outro lado é um título ou nome comum para qualquer mulher
que se submete a formação de conhecimento a Ifá, tal forma que, uma
Apetebi também pode se tornar uma Iyanifa se uma mulher passar por todo
treinamento de Ifa, igual a um Babalawo, ou seja, nem todas são Iyanifa,
mas muitas são Apetebis uma vez que casadas com um Babalawo. A palavra
Iyanifa foi derivado de Iya Onifa, que significa Mãe em Ifa ou
sacerdotisa de Ifa. Iyanifa não se designa apenas as mulheres anciãs,
mas sim pelo conhecimento dela dentro do culto a Ifá, que é o mesmo
seguimento de um Babalawo, ela pode ser jovem como uma anciã, isso vai
depender somente de seus ensinamentos.
É muito dificil encontrar uma Iyanifa em uma comunidade de Ifá com
muitos conhecimentos, são poucas existentes. É mais fácil encontrar uma
apetebi que siga seu esposo, porque aqui parte-se da premissa que ela
normalmente não tem tempo para aprender como seu esposo aprende, tendo
assim que cuidar de filhos, da casa ou templo.
A Apetebi ou qualquer mulher que depois realizar o ritual ITEFÁ, a
ela não é consignado este título de IYANIFA, porém, a regra só tem
ressalvas se a mesmativer compreendido todos os ensinamentos dos 256 odu
ifá, ebo, rezas etc, igual a um Babalawo. A Apetebi normalmente além de
cuidar do templo, a ela fica incube de rezar por Ifá e as vezes agradar
Ifa com os nozes de cola (obi) nos Ose Ifa (semana de Ifá), comidas,
bebidas, etc., da mesma forma a Iyanifa, deixando a parte de sacrificios
para seu esposo Babalawo, no processo de invocar energias.
Iyanifa pode além de tudo isto mencionado acima, recitar versos de
Ifá de tal forma que, a Apetebi não pode. Iyanifa pode participar de
reuniões no templo de Ifá, fechado somente aos sacerdotes, recitar
versos de Ifá partir dos odu e até mesmo aconselhar um babalawo quando
possivel em reuniões espirituais.
Outro itém importante é o fato de saber se uma mulher pode ou não
consultar o rosario "opele ifa" para uma consulta com Ifá? A resposta é
SIM, desde que ela tenha conhecimento necessário para isso, porque de
fato é mais fácil consultar com o erindilogun porque o mesmo tem 16/17
odu, e este aprendizado é o mais fácil e rápido para chegar ao
entendimento.
Um breve relato sobre isto está designado no odu ifa Oturupon-Oyeku,
quando diz que Orunmila foi a frente de uma guerra junto com alguns
Orisa e, chegou a notícia em sua residência que ele havia sido morto ou
ferido. Seu filho Amosunlaka desmaiou, enquanto, Osu-n-leyo sua esposa
estava tão preocupada sem saber o que fazer, e já se diz que uma
lanterna pode ser visto no fundo da casa, ela foi para Aboseere tii Bodu
um herbalista que proclamou que Orunmila nunca retornará, e mais
preocupada e chorando ela foi até a casa de Abope tii baaya, outro não
sacerdote de Ifá que Orunmila nunca vai voltar, apesar de ambos fazerem
isto por inveja, porque vêem Orunmila como sendo uma ameaça ao seu
trabalho espiritual.
Osu-n-leyo estava voltando para casa com muita tristeza quando ela
conheceu Esu Odara, que a aconselhou a ir para usar o 'Opele' no 'Onko',
que ela pode encontrar e saber a condição do marido no 'Opele'. Ela foi
direto e rapidamente consultar 'Opele ", onde foi revelado que Orunmila
vai voltar para casa, o 'Opele' aconselhou-a a fazer o sacrifício
conhecido como ebo de três aves do sexo masculino, um jarro de óleo de
palma, dezesseis búzios e dois ovos frescos, o Opele aconselhou ainda
que o ebo após a execução devem ser entregues a Esu Odara, também
conhecido como Elegbara. Ela rapidamente juntou os ingredientes
disponíveis e enviou para um dos alunos de seu marido que ajudou
oferecer o sacrifício (não se esqueça que dizemos uma lanterna não pode
ver seu pé e também podemos ver como as mulheres agora podem ir em Ifa).
Osu-n-leyo fez como 'Opele' instruiu e quando ela bateu o primeiro ovo
na frente de Esu Odara, e quando ela se virou para voltar para casa, ela
começou a escutar o som do gongo Agogo e canções Ifa cantando para
levá-la para casa do marido, correu para dentro rapidamente para
completar a outra parte do ebo batendo o segundo ovo para baixo como Esu
aconselhou, e quando ela fez isso, seu filho Amosunlaka, que entrou em
colapso voltou à vida e assim depois de algum tempo, Orunmila retornou a
sua casa.
De acordo com a diáspora yorubá, revela-se um tabu muito sério de
acordo com as mulheres estejam menstruadas. Quando as Iyanifa estejam
menstruadas, elas não podem chegar perto do santuário de Ifa ou qualquer
Orisa. Qualquer medicina tocada por mulheres durante este período elas
ficam impotentes.
Outro tabu dito no odu Ifá Ofunrangun, explica porque mulher não
pode ver Odù (Olofin, Orisa mistíco), porque uma mulher filha de
Orunmila descumpriu uma ordem, e ficou cega ao ver Odu.
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